sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Vidas que fazem parte da História

Esta é uma nova rubrica que começarei a apresentar no blog.
Vou falar um pouco de personagens que são ou que foram importantes na História mundial.
Hoje como é dia 13 decidi destacar uma figura mítica não só pelos discursos longos, pelos charutos mas sim pelo seu forte carácter.

Fidel Alejandro Castro Ruz
Nasceu no dia 13 de agosto de 1926 em Cuba.


Foi presidente de Cuba desde a Revolução Cubana (1958-1959), que derrubou o governo pró-americano do general Fulgêncio Batista. Esta revolução teve um carácter nacionalista e socialista, pois recebeu forte influência do “companheiro” Ernesto Che Guevara e do irmão de Fidel, Raúl Castro. Deixou a presidência a pouco mais de 2 anos para o seu irmão mais novo Raúl Castro, mas ultimamente tem aparecido a defender o seu país, da mesma forma corajosa quando foi alvo do bloqueio económico dos Estados Unidos da América.
Poderia enumerar mil e uma coisa acerca desta brava figura, mas apenas deixo uma frase que reflecte a sua essência e o seu modo de pensar:

"Um revolucionário pode perder tudo: a família, a liberdade, até a vida. Menos a moral"


Até Breve!





8 comentários:

  1. Boa Bruno!
    Mais uma rubrica que torna o nosso blog num blog mais rico.
    Força!

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  2. Dia 13 de Agosto é também dia internacional do canhoto...há muitas personalidades que nasceram com a «esquerda» mais poderosa...

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  3. A ideia da rubrica é excelente.
    A revolução cubana foi uma das mais belas revoluções da História, pois Cuba era um país miserável, onde não havia eleições livres, pela que se justificou o recurso à luta armada. Nessa altura (anos 50), Fidel, Ché e tantos outros foram heróis revolucionários.
    Após o derrube da ditadura de Fulgêncio Batista, houve uma grande evolução social na saúde e na educação, por exemplo. Isso é inegável.

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  4. No entanto, Cuba passados mais de 50 anos de revolução, é o segundo país mais pobre da América Latina, continente pobre, por excelência. Se a tal ajudou o embargo americano, muito mais ajudou o modelo económico marxista, estatizante e negador do que mais realiza materialmente o ser humano: a propriedade.
    Quanto a liberdade, tal como no tempo de Batista, há só um partido: o comunista. Foram assassinados às ordens do regime comunista 17 000 cubanos (uma pequena percentagem dos cem milhões de pessoas que os comunistas mataram em todo o mundo). Por essas e por outras, os povos oprimidos por tal regime rejeitaram-no.
    Fidel Castro e Ché Guevara trairam a revolução que dirigiram. São dois assassinos. Chegaram a mandar matar camaradas que consigo desceram a Sierra Mestra, como é o caso do dirigente revolucionário Cienfuegos. Ché dizia :"na dúvida, mato" (linda concepção de Estado de Direito). Assinou muitas sentenças de morte. Há que dizer a verdade: Ché não foi um revolucionário idealista, mas um assassino.
    Fidel Castro a falar de moral faz lembrar o "double talk" a que se referia George Orwell relativamente aos comunistas. Leia-se: no seu léxico as palavras significam o seu contrário.
    Estou à vontade para assim falar, pois também fui comunista e conheci muitos "revolucionários" iguais a Fidel e Ché, ainda que em outro quadrante ideológico dentro do marxismo. Mas, na prática foram todos iguais. Lenine, Trotsky, Mao, Estaline, Pol Pot, Fidel, Ché, etc, estão ao nível de Hitler ou Mussolini e são piores que Salazar.

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  5. No entanto, ter sido comunista ou nazi não é a mesma coisa. O comunismo foi uma enorme esperança para os pobres, os intelectuais e estudantes progressistas, pois, na teoria defendia uma sociedade justa e solidária, uma espécie de paraíso terreno, que veio a revelar-se um inferno. Daí que em todo o mundo milhões de pessoas honestas lutassem, perdessem o emprego, fossem presas, torturadas e mortas por uma causa que entendiam justa. A sua prática é que demonstrou o inverso. Eis a justificação para a conversão a ideologias moderadas por tantos comunistas honestos.
    Agora, quem aderiu ao fascismo e ao nazismo sabia que aderia ao mal, pois aquelas ideologias têm subjacentes princípios racistas e o esmagamento das liberdades fundamentais e dos direitos humanos. Quem ainda hoje defende tais ideias, está contra a luta política e partidária, desejando uma nova união nacional, com um povo de carneiros atrás de um ditador que esmagasse pela violência a dissidência, não passa de um ser viscoso e repelente, indigno de qualquer respeito. E, atenção, que como cantava Sérgio Godinho em 1975, "o fascismo é uma minhoca/que se infiltra na maçã/ou vem com botas cardadas/ou com pezinhos de lã.

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  6. nacionalista e socialista também foi Hitler. O nome do Partido Nazi era Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães.

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  7. o comentário que começa: "no entanto, ter sido comunista ou nazi..." também é meu. Por lapso, carreguei na tecla errada ao assinar, mas assumo o que ali vai escrito.

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  8. *Para mim Albert Einstein é a pessoa mais importante do passado. Parabéns Bruno

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