Gostava aqui de referenciar que o 17º lugar foi ocupado por um nosso conterrâneo que pouco lida com esta modalidade.
O Blog com as noticias da povoação de Negrelos, São Pedro do Sul. Negrelos já mexe...
sábado, 29 de abril de 2006
Classificação do 1º Uphill São Pedro do Sul - Coelheira
Gostava aqui de referenciar que o 17º lugar foi ocupado por um nosso conterrâneo que pouco lida com esta modalidade.
quarta-feira, 26 de abril de 2006
TRADIÇÕES DA NOSSA TERRA
Deixam saudades, por exemplo, as desfolhadas.
Alguns grupos onomásticos têm também mantido encontros anuais evocativos dos santos com os seus nomes, como são os casos dos Antónios e dos Josés.
Há talvez uma década, teve início o convívio dos desaparelhados (pessoas cujo nome é único na localidade). Pouco depois, tal convívio, que este ano decorre no dia 21 de Maio (domingo), alargou-se a todos os negrelenses que no mesmo quisessem participar, independentemente de o seu nome ser ou não único.
São bonitos e aproximam mais as pessoas estes convívios.
Aproveito para lançar um desafio aos Manueis - que são muitos - de Negrelos. A última vez que organizámos uma jornada de convívio da qual constou uma missa e almoço de confraternização foi em 1987. Quando voltamos a ter novo encontro? Vamos pensar nisso?
quarta-feira, 19 de abril de 2006
QUEIXA DAS ALMAS JOVENS CENSURADAS
Em homenagem ao 25 de Abril e à poetisa Natália Correia, publicamos o seu poema "Queixa das Almas Jovens Censuradas", que é cantado por José Mário Branco.
Dão-nos um lírio e um canivete
e uma alma para ir à escola
mais um letreiro que promete
raízes, hastes e corola
Dão-nos um mapa imaginário
que tem a forma de uma cidade
mais um relógio e um calendário
onde não vem a nossa idade
Dão-nos a honra de manequim
para dar corda à nossa ausência.
Dão-nos um prémio de ser assim
sem pecado e sem inocência
Dão-nos um barco e um chapéu
para tirarmos o retracto
Dão-nos bilhetes para o céu
levado à cena num teatro
Penteiam-nos os crânios ermos
com as cabeleiras das avós
para jamais nos parecermos
connosco quando estamos sós
Dão-nos um bolo que é a história
da nossa história sem enredo
e não nos soa na memória
outra palavra que o medo
Temos fantasmas tão educados
que adormecemos no seu ombro
somos vazios despovoados
de personagens de assombro
Dão-nos a capa do evangelho
e um pacote de tabaco
dão-nos um pente e um espelho
pra pentearmos um macaco
Dão-nos um cravo preso à cabeça
e uma cabeça presa à cintura
para que o corpo não pareça
a forma da alma que o procura
Dão-nos um esquife feito de ferro
com embutidos de diamante
para organizar já o enterro
do nosso corpo mais adiante
Dão-nos um nome e um jornal
um avião e um violino
mas não nos dão o animal
que espeta os cornos no destino
Dão-nos marujos de papelão
com carimbo no passaporte
por isso a nossa dimensão
não é a vida, nem é a morte.
segunda-feira, 17 de abril de 2006
A Controvérsia do "Sino"
Venho por este meio tentar abrir um espaço de discussão sobre o aparelho sonoro da capela de Negrelos. Este simula aquele antigo relógio das igrejas que muito soa ao longo do dia.
Este “sino” foi colocado relativamente há 2 anos na capela da povoação, de maneira a podermos ter uma espécie de relógio como muitas outras povoações.
O que eu coloco aqui em causa são as vantagens deste aparelho/sino visto que, a tendência desta nossa sociedade será evoluir, não regredir.
Antes do nosso 1º ministro pedir o choque tecnológico, era mais que óbvio que isso era bem evidente em todo o mundo, mas aqui na nossa aldeia, e neste caso, a inovação foi só mesmo o facto de se tratar de um aparelho electrónico. Com dois altifalantes e um possível microcontrolador (talvez mais) “faz-se a festa” a cada 30 minutos que passam desde as 8 da manha até às 10 da noite.
O que mais poderá ser engraçado/irritante, além dos curtos sinais sonoros indicando as horas, é o facto de este chegar ao cúmulo de tocar músicas, como por exemplo, a “Noite Feliz”, ou no original, “Silent Night” (de Franz X. Gruber), e como o próprio título indica “noite silenciosa”.
Este “Silent Night” acaba por ser um pouco ambíguo. Poderá desejar uma boa noite à povoação (como se necessitássemos de um relógio falante…), mas por outro lado poderá nos dar um sinal de alívio visto que “levámos” com o ruído o dia todo e ao menos temos direito a uma noite silenciosa (mais que merecida). É também de referenciar que é mesmo só a noite silenciosa, porque às 8 da manha este volta à carga.
Não quero com este texto criticar ninguém e muito menos julgar alguém, mas…
Será que nos é assim tão útil este tipo de aparelho?
Será que a poluição sonora não é um facto a ter em conta?
Será que a povoação concorda com esta situação?
É certo que há quem se oriente, em termos de tempo, pelo "relógio" da capela, se tivermos em conta aquelas pessoas que trabalham no cultivo várias horas ao dia, mas...
Quem é que hoje em dia não usa um relógio de pulso?
E de que nos vale um relógio atrasado?
E também tendo em conta a quantidade de falhas eléctricas em Negrelos...
De que nos vale um relógio que nem sempre toca?
quarta-feira, 12 de abril de 2006
PRIMAVERA
toda a terra é luz
canções, festas, sol e alegria
almas vibrando em sinfonia
Assim começava uma canção que aprendi, com o saudoso Padre Libório, numa aula de canto coral, no segundo ano do Ciclo Preparatório, no ano lectivo de 1971/72.
Primavera é tempo de flores.
Primavera é tempo de alegria.
Primavera é tempo de amor.
Primavera é tempo de paz.
Paz e amor não são meros slogans pacifistas. Para terem existência prática, deve-lhes ser intrínseca a liberdade.
Foi na Primavera, no mês de Abril, há 32 anos, que nos libertámos de uma ditadura que durou meio século. Como disse o politólogo americano Samuel Huntington, a Revolução do 25 de Abril abriu o caminho ao fim de um série de ditaduras de "direita" na Amércia Latina e na Ásia, ou de "esquerda" no leste da Europa.
Foi também num dia 25 de Abil, em 1945, que a Itália se viu livre do fascismo mussoliniano.
Foi no corrente mês de Abril que os italianos correram do poder um governo que, além de incluir neo-fascistas, era liderado por um foragido da Justiça e incompetente, como comprova o estado da economia daquele País. Estão de parabens, como há 61 anos, os transalpinos.
Viva a Primavera !
domingo, 9 de abril de 2006
NOVA CHAMADA DE ATENÇÃO À EDP
O que espera a EDP para substituir as linhas antigas por modernas, com maior potência? Que entre em vigor o mercado aberto e concorrencial de abastecimento de electricidade? Venha ele. Como diz uma expressão popular, "já ontem era tarde".
BOA PÁSCOA
Estamos a entrar na semana santa, que terminará com a Páscoa.
Aos meus colegas do blogue, a todos os negrelenses, bem como aos leitores, desejo um santa e feliz Páscoa.
1º Uphill São Pedro do Sul / Coelheira
Não deixe de participar.
Inscriçoes aqui no site. Para qualquer duvida, disponibilizamos o cartaz:
quinta-feira, 6 de abril de 2006
O meu balanço desportivo - Jornada 18
Ficámos em 2º lugar.
No último jogo defrontámos a Académica de Viseu em casa e ganhámos por 15-0. Jogámos muito bem, com oportunidades, bom desempenho e golos. Estivemos bem também no aspecto táctico e mostrámos bons pormenores técnicos. No entanto, estávamos à espera de um empate entre o Fiais e o Crastro, ou da derrota do Crasto, para podermos ser campeões. Mas tal não aconteceu... O Crasto venceu por 4-2 e foram eles os campeões.
Por isso, queria neste último post realçar o bom trabalho realizado pelas minhas atletas, que se aplicaram e se mostraram interessadas em evoluir mais um pouco, num processo que já vinha dos anos anteriores. Resta-nos aproveitar o que passou, erros que se cometeram e melhorar mais ainda na próxima época. Quero realçar ainda o facto de termos sido o melhor ataque e a melhor defesa do campeonato, o que demonstra o bom trabalho realizado, apesar de não termos conquistado o título.
Vamos ainda realizar uns jogos amigáveis por forma a continuarmos com o trabalho até irmos para férias. Por isso, estejam atentos e venham assistir aos nossos jogos.
Mais uma vez o mesmo problema
quarta-feira, 5 de abril de 2006
POST SCRIPTUM
A correcção aqui fica.
POLÍTICA E QUESTÕES CONCRETAS
É importante que se debata política e ideologia nos blogues, os quais podem ser também foruns de debates relacionados com as mesmas. Aliás, cada vez são mais necessários grupos de reflexão e análise política, porque nos partidos, principalmente no PSD e no PS, discutem-se mais lugares e tachos que ideias para a resolução dos problemas concretos.
A reflexão passa também pela análise histórica. Sem percebermos o passado não compreendemos o presente e não podemos ter perspectivas de futuro. Quem fala contra a análise do passado é quem desconhece o mesmo e tem inveja de quem sabe e está informado. A sua cultura vê-se pelos erros que dá em alguns comentários. Há quem nem saiba distinguir "há" de "à". Alguns comentadores de posts anteriores deveriam voltar para o ensino básico.
Há também quem ainda hoje odeie os negrelenses pelo seu papel na época revolucionária, desenvolvendo lutas sem as quais não haveria muitos melhoramentos nesta terra. Um deles foi a água pública. Para a cá termos foi necessário a Comissão de Moradores ameaçar a C.M. da altura com uma manifestação. Vivi, e com muito orgulho, todas essas lutas.
Agora, vamos a factos concretos do presente: A C.M. de S. Pedro do Sul colocou 3 ecopontos na Rua Principal, entre a fonte ali existente e o Café do Sr. Alberto. Foi uma boa medida. Aproveitamos, no entanto, pegando nas palavras do nosso camarada (esta palavra irá causar mais alguns engulhos) Dinis, para chamar a atenção da mesma autarquia para tapar os buracos existentes na Ponte do Comboio.
Esperamos também que o Ministério do Ambiente cumpra o seu dever, pondo fim, de uma vez por todas, à poluição do Trouço.
terça-feira, 4 de abril de 2006
Desculpem a intromissão...é somente a minha opinião!
domingo, 2 de abril de 2006
CONVÍVIO DOS ZÉS DE NEGRELOS
Parabens aos Zés pela manutenção desta iniciativa.
sábado, 1 de abril de 2006
A NÃO PERDER
Teve início ontem, no Canal Um da RTP, a série "Quando os lobos uivam", da autoria do Presidente da Câmara Municipal de Santarém e ex-inspector da PJ, Moita Flores, baseada no romance homónimo escrito por Aquilino Ribeiro.
Ali se retrata a luta das populações serranas do norte do nosso distrito, na década de 50 do século passado, contra o roubo dos baldios pelo "Estado Novo" salazarista, bem como a hipocrisia moral dos próceres do regime, desde o chefe local do partido único da época (União Nacional), à sua mulher, que enquanto organizava novenas contra a propaganda da oposição (é risível, no mínimo) o traía com o comandante local da GNR, o qual se fazia amigo daquele cacique e se destacava na repressão das populações, apoiado pela PIDE.
Aquela hipocrisia moral, típica da direita mais retrógrada e reaccionária, faz lembrar o escândalo causado pela publicação do Manifesto Anti-Dantas, de Almada Negreiros, em outro post deste blogue.
No meio do lixo que caracteriza, em grande parte, as nossas televisões, surgem ainda algumas boas programações como esta, a não perder, caro leitor.