quinta-feira, 26 de maio de 2005

O que parece que vai mudar ... mas fica na mesma... serão visões conturbadas da realidade?

Antes de mais, e por não publicar nada há já algum tempo, queria deixar as minhas felicitações tardias aos dois novos colaboradores. São e serão inquestionavelmente duas participações importantes na continuidade deste blog.
Mas o meu desabafo, pois é sempre nesta condição que o faço, revela-se porventura uma repetição temática de outras publicações, mas insistência fundamental no que parece óbvio e ninguém vê.
Assim, foi com agrado e consequente deagrado que tive a oportunidade de ver (e até usufruir, ainda que por escassas vezes) a sede da inóspita ACR Negrelos em actividade. Esta não era nada de extraordinária, mas sem dúvida um sopro em todo o ar sereno e abandonado das actividades deste colectividade. No entanto, fosse por má gestão dos que lá estavam a trabalhar, fosse por inveja ou simples vontade de cortar o que estava a ser inoportuno, o que é um facto é que ninguém se preocupou em dar uma ajuda nessa gestão, ou apontar caminhos a jovens que apenas querem, inocentemente, mudar algo em Negrelos. Eu congratulo o que eles tentaram fazer e não posso deixar de repudiar o que de esquisito se passou depois e conduziu novamente ao fecho da sede. Pergunto: será que alguma vez alguém irá tomar uma atitude condigna com a povoação e o passado da mesma? Será que ninguém se apercebe que é connosco que estão a gozar? Por vezes sinto pena por ser tão pequeno e por não perceber mais de alguns assuntos...
Um outro aspecto que julgo pertinente tecer um comentário é esta brisa do passado que passa por vezes nos ouvidos e traz como som não muito claro o desejo de muitos, alguns que nos dias de hoje já não podem usufruir como poderiam no passado, outros que o anseiam e preveêm chegar onde os anteriores estão agora... O som diz: Ringue em Negrelos! Temos de ter um Ringue em Negrelos! ... E assim voam as palavras, com o vento, ao longo dos anos. Devo suspirar novamente e dizer: Até quando esta utopia? Será que nada pode ser realmente feito? E porque não sei quando voltarei a escrever, o que peço para os jovens e adultos, peço de igual modo para as crianças: Será que não seria possível e até importante existir um parque infantil, nem que fosse simples e pequeno?
Bem, fica aqui o meu desabafo. Espero que o que me faz pensar a mim posso de alguma forma provocar o mesmo intuito noutras pessoas (e quem sabe até nas mais indicadas).

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