Mário Cesariny de Vasconcelos foi um amante da liberdade e crítico do poder.
Foi contra todas as ditaduras. Foi anti-salazarista e anti-gonçalvista.
Esteve com Sá Carneiro e o seu projecto, sem deixar, como qualquer intelectual que se preze, de ser consciência crítica do poder que apoiava.
Posteriormente, foi crítico de todos os poderes, em nome da trilogia surrealista: liberdade, amor, poesia. Terá sido por isso que nenhum órgão de soberania se fez representar no seu funeral?
Cesariny foi um dos maiores poetas e pintores da nossa época. É, no mínimo, lamentável que nem a Presidência da República, nem o Primeiro Ministro, nem a Assembleia da República estivessem presentes ou se fizessem representar na última viagem do autor de "Manual da prestidigitação".
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