domingo, 23 de julho de 2006

TROVOADAS E A CONSCIÊNCIA INDIVIDUAL NUM CONTEXTO COLECTIVO

Antes de entrar directamente no tema, queria pedir desculpa a todos os colegas de Blog, pelo facto de ter pouco ou nada contribuído para o seu sucesso - até mesmo para sua sobrevivência. Se não o fiz, por vezes não foi por falta de tempo físico, mas por falta de disponibilidade mental e intelectual para o fazer. Tem sido um ano de muito trabalho e dedicação, nomeadamente devido ao processo de Bolonha.
Gostaria de agradecer a todos os colegas de Blog, pelo esforço dispendido em manter em forma a nossa janela para o mundo. De todos, destacaria o DON, pelo esforço, devoção, dedicação e, já agora, o MSilva pela glória. Sim, pela glória em “sampedrinizar” o nosso cantinho, através da celeuma que os seus comentários sempre acarretam, independentemente do tema, originalidade, notícia, etc. Queria dizer a ambos que continuem a erguer a nossa terra tal como ela merece, independentemente dos comentários mais ou menos néscios, com mais ou menos pertinência. Como diria Wild, e adaptando, só há uma coisa pior do que ser comentado: -é não o ser. Permitam-me uma palavra para o Roger: - Que saudades dos seus escritos!!!!!
Quanto ao tema, não é novidade para ninguém as trovoadas das últimas semanas. É claro que sempre as houve. No entanto, a tradição já não é o que era. Porquê? Todos nós já ouvimos falar de alterações climáticas. Todos nós já sabemos o que fazer colectivamente. Todos nós já ouvimos falar do protocolo de Kyoto, dos acordos de Marraqueche. Todos nós já ouvimos falar da renitência americana em ratifica-lo, mas disponível talvez para o rectificar. Mas, não é a sociedade como um todo que me leva a escrever estas humildes palavras. É o que nós, individualmente, poderemos fazer. Sim, poderemos fazer e não poderíamos. Apesar de não ser cedo, também nunca é tarde para aprender a viver de forma sustentável, preocupando-nos com as gerações vindouras.
Então o que é que poderemos fazer individualmente? Muita coisa. Andamos nós todos interessados em utilizar mais energia renovável. Correcto. Aliás, correctíssimo. Mas quantas coisas simples poderemos nós fazer em termos de conservação de energia. Querem um exemplo simples: Quantas vezes em nossa casa nos questionámos se uma determinada lâmpada acesa é ou não necessária, o televisor em stand-by horas a fio, etc. etc. E sabem porquê? Maioritariamente a energia eléctrica produzida é de origem fóssil, mesmo de Inverno. E sabem quais as consequência? Por cada vez que ligamos um interruptor de uma determinada lâmpada, estamos a poluir. Já agora, sabem porque é que temos uma ligação forte com os golfinhos? Por certo não será só pelos Delfins. É que eles, tal como nós, continuam a sorrir mesmo abaixo do nível da água.

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