Acaba de fazer um ano, desde o dia que a nova direcção da ACRN tomou posse. A mesma levou a cabo inúmeras actividades, para todas as idades e todos os gostos. Desde a festa de Aniversário, que ocorrer em Outubro de 2007, foi realizado um Magusto, Festa de Natal, Reveillon, Carnaval, Festas alusivas à época festiva, Teatro, Jogos Tradicionais, Caminhadas Mensais, Passeios de Bicicleta, Passagem de Filmes, Ginástica bi-semanal, Torneio de Cartas, Encontro de Artesãos, entre outras actividades. A estas actividades, acresce um investimento muito forte numa sala de troféus, e na aquisição de equipamentos para o Bar e Cozinha, para que a população, e nomeadamente os sócios, possam usufruir das instalações para organização de eventos diversos. À excepção do Reveillon, da Ginástica e do torneio de cartas, todas elas foram gratuitas. Contudo, a participação dos Negrelenses tem sido diminuta ou quase nula. Neste contexto, tem existido alguma desmotivação por parte da direcção.
Neste sentido, alguns anos a esta parte, algumas vozes se levantam, referindo que a população “não merece” todo o investimento e dedicação. Como Negrelense convicto, por ora, quero acreditar que assim não seja. Mais importante do que baixar os braços, é reflectir sobre as necessidades de uma aldeia “pós-moderna” como é Negrelos. Reparem que temos sido pioneiros em muitas actividades que se tem desenvolvido na região. Somos diferentes das outras aldeias e bairros de Lafões, apesar de todos iguais. Daí que na minha opinião, seja o momento indicado para reflectir se é a população que não merece, ou é a população que não precisa de um associativismo deste tipo. Numa altura em que os fundos públicos são poucos ou nenhuns, chegou a hora de pensar naquilo que somos e naquilo que as pessoas esperam que nós sejamos. O mesmo se poderá dizer relativamente ao rancho folclórico. Será que a população não merece tudo o que temos feito, ou não precisa de nós, tal como nós somos?
Neste sentido, alguns anos a esta parte, algumas vozes se levantam, referindo que a população “não merece” todo o investimento e dedicação. Como Negrelense convicto, por ora, quero acreditar que assim não seja. Mais importante do que baixar os braços, é reflectir sobre as necessidades de uma aldeia “pós-moderna” como é Negrelos. Reparem que temos sido pioneiros em muitas actividades que se tem desenvolvido na região. Somos diferentes das outras aldeias e bairros de Lafões, apesar de todos iguais. Daí que na minha opinião, seja o momento indicado para reflectir se é a população que não merece, ou é a população que não precisa de um associativismo deste tipo. Numa altura em que os fundos públicos são poucos ou nenhuns, chegou a hora de pensar naquilo que somos e naquilo que as pessoas esperam que nós sejamos. O mesmo se poderá dizer relativamente ao rancho folclórico. Será que a população não merece tudo o que temos feito, ou não precisa de nós, tal como nós somos?
Membro da Direcção da ACR Negrelos
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