quinta-feira, 22 de maio de 2008

UFA!!! AINDA BEM QUE O PREÇO DO CRUDE ESTÁ A AUMENTAR EXPONENCIALMENTE. QUANTO MAIS CARO MELHOR.

Se calhar, e para não dizer palavrões, quantos de vós estão a chamar-me maluco, ou então um “novo-rico”. Infelizmente, não sou maluco, pois às vezes até dá jeito sê-lo. Felizmente, não sou um “novo-rico”, ou coisa que o valha. Meus caros, enquanto o petróleo (crude) não chegar a preços exorbitantes, as energias alternativas jamais serão competitivas. Quanto se abordam as questões energéticas, nos tempos que correm, o sector mais problemático é o dos transportes. E sabem porquê? Porque nos restantes sectores (industrial, residencial, produção de energia, entre outros) já existem alternativas válidas. O Problema não está nestes sectores, pois o gás natural, a nuclear, as renováveis são actualmente competitivas, e ainda o serão mais, se o aumento do preço do crude continuar nesta trajectória. Vejamos os transportes: O que é que se tem feito? QUASE NADA. PORQUÊ? Porque o crude e consequentes derivados têm sido baratos. Todos nós sentimos inovações em todas as áreas. Pergunto eu: Em termos de rendimento da combustão e eficiência energética, qual a evolução tecnológica dos motores de combustão interna? Esqueçam, pois não quero deixar mal os Engenheiros Mecânicos!!!. Quais as alternativas? Todas as que existem no momento não são verdadeiras alternativas, pois ainda se encontram num estágio inicial de difusão no mercado. Ou seja, e falando português fácil, são caras. E porque são caras? Porque o crude é barato. Lembrem-se de uma coisa: - nesta década, no máximo na próxima, mais ano menos ano, atingir-se-á o Pick-oil, ou seja, dar-se-á uma inversão da trajectória na relação entre as reservas e a produção. Conclusão, com mais ou menos especulação, jamais haverá crude barato, mesmo que pontualmente tenhamos uma baixa do preço por aumento da produção, face à procura. Ora, isso é mais que bom, é óptimo!!!, porque haverá por certo um aumento no interesse nas energias alternativas no sector dos transportes. Se a curto prazo, teremos que pagar esta factura, a longo prazo trazer-nos-á alternativas ao velhinho motor de combustão interna. E o maluco sou eu? A curto prazo poderei sê-lo. Mas a longo prazo…

(PS. Isto é apenas uma reflexão rápida, sendo que num outro contexto outros argumentos se apresentariam…)

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