sábado, 2 de julho de 2005

É deveras impressionante como certos cérebros são curtos...

Decidi escrever mais um pequeno desabafo, algo de natural nas minhas publicações, mas que julgo de alguma pertinência e qualidade.
Após ler os recentes publicações e respectivos comentários do Dinis, do JCOM e do Manuel Silva, também eu quero participar no que julgo ser um caso de inconsciente contradição na arte do saber ser. Isto porquê? Em Negrelos vive-se uma dicotomia interessante. Ora se aponta o dedo porque nada se faz, ora se aponta o dedo porque o que está feito é errado. E, meus amigos, isto é comum. Assim, tanto se fala na população que a "terra" está parada, que ninguém faz nada, que não há actividades, e quando alguém tem a brilhante ideia de criar um blog sério (e não daqueles onde todos se escondem e maldizem quem querem), opta-se logo pela crítica. Isto também me leva a pensar que há pessoas que se julgam demasiado importantes e pensam logo que se está a falar delas, quanto na verdade se discute, se apresenta um tema, uma ideia sobre a nossa aldeia. Errados estão todos os que visitam o nosso blog e vêem nele uma arma de censura e de crítica directa ou indirecta a pessoas e instituições. O viver deste blog persiste ainda na utópica ideia de dar vida a uma aldeia que, pelos vistos, não sabe reconhecer o valor de quem através da tecnologia lhe dá um ânimo que antes não possuía. Utilizei a palavra utópica de propósito, visto que tentar inovar em Negrelos é e será sempre negativo ou mal feito.
É triste quando as pessoas (quem sabe se até alguma vez leram realmente o nosso blog) dizem por aí o que lhes apetece sobre um trabalho que não é, obviamente, jornalístico, mas sério, preocupado e fruto de um sentimento profundo de se ser "Negrelense".
Como é pena querer-se ser tão ilustre perante os outros e ter um cérebro tão curto... Vamos apoiar e não destruir, pois tem sido isso que tem feito de Negrelos um lugar onde nada de novo aparece. Aqui neste blog não se acusa ninguém, apenas apontamos planos de mudança, ou que pelo menos sejam merecedores de ser pensados como tal.

Sem comentários:

Enviar um comentário