terça-feira, 28 de dezembro de 2010

LIMPEZA DAS VALETAS

Finalmente, a Câmara Municipal de S. Pedro do Sul mandou proceder à limpeza das valetas das estradas e caminhos desta localidade.
Aquela limpeza teve início em meados do mês corrente na Pedreira, tendo já atingido a rotunda de Nossa Senhora do Livramento.

LIMPEZA DO BALDIO

A Junta de Freguesia de S. Pedro do Sul vai mandar proceder à limpeza e desrama do baldio de Negrelos, após ter visto aprovada uma candidatura apresentada nesse sentido ao Ministério da Agricultura.
O investimento em causa importa em 6 000 euros, comparticipados a 100% por fundos comunitários e verbas nacionais.
Serão efectuados, além da desrama, poda de formação e corte de matos.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

NATAL DOS SIMPLES

Passou o Natal. Para uns foi sóbrio e evocativo do Deus Menino, que nasceu pobre, numa manjedoura, demonstrando serem a pobreza e a riqueza questões morais e
éticas. Para alguns foi foi dia de "comer, beber e chorar por mais", até invocando o nome de Deus em vão...
Para muitos, crianças e adultos, lá fora, mas também cá dentro (em Portugal), o Natal foi simples ou nem souberam o que era Natal, passando fome e dormindo na rua. No nosso país, o próximo Natal, com o que aí vem, será muito pior para os pobres. Foi também para denunciar estas injustiças que Deus se fez Homem através de Jesus Cristo. Em solidariedade com os simples, Zeca Afonso fez o poema de uma canção que publicamos.


Vamos cantar as janeiras
Vamos cantar as janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras

Vamos cantar orvalhadas
vamos cantar orvalhadas
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas casadas

Vira o vento e muda a sorte
Vira o vento e muda a sorte
Por aqueles olivais perdidos
Foi-se embora o vento norte

Muita neve cai na serra
Muita neve cai na serra
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem tem saudades da terra

Quem tem a candeia acesa
Quem tem a candeia acesa
Rabanadas pão e vinho novo
Matava a fome à pobreza

Já nos cansa esta lonjura
Já nos cansa esta lonjura
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem anda à noite à ventura

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

CARTA ABERTA AO CIDADÃO

Exmo. Sr. Cidadão,

Nesta altura de crises (financeira, económica, social, e outras coisas que o valha) parece que é moda dizer mal de toda a gente que tem o dever, e até talvez o direito, de decidir. Aliás, isto não é só nos momentos ditos de crise. Principalmente nos últimos 35 anos, parece que ganhámos o direito de dizer mal de todos aqueles que decidem. Antes não se podia dizer mal. Presumo que não se esqueceram. Aliás, poder, podia, mas não era a mesma coisa. Era uma vida pintada a lápis azul em vez de cor-de-rosa "chique".
Agora é vê-los dizer: "Ai se eu tivesse no lugar daquele filho da ... (pi...pi...)! Garanto que faria isto, aquilo e mais aquilo. Este país, este concelho, esta freguesia é que era! Cambada de lad...(pi...pi...). Só querem é tacho! (Acham que é tacho? Tacho é muito pobre! Talvez outras coisas…).
Em termos económicos, desde a revolução industrial têm existido períodos de prosperidade, seguidos de recessões, e assim sucessivamente. Quer seja num contexto de ciclos longos (estes mais polémicos), quer seja num contexto de ciclos de média ou curta duração, estas flutuações são recorrentes. Os nossos antepassados foram capazes de sair das crises e voltar a entrar nelas passados uns anos . Ou seja, fazendo uma extrapolação, com mais ou menos sofrimento, com mais ou menos estado social, com mais um ou menos um telemóvel, iremos sair dela, mesmo que passados uns anos voltemos a cair. Se eles conseguiram, e não tinham os meios que nós temos agora, nós também o conseguiremos. Eu também acredito que sim, se bem que este estado recessivo mundial tenha características próprias, um pouco diferente da grande depressão do primeiro quarto do século passado. Mas, para isto, temos que agir!
Cada um de nós, como cidadão, tem 3 possibilidades: ser optimista, pessimista, ou realista. No primeiro caso, é deixar-se ser espectador de um filme que todos já sabem que vai acabar bem. Basta ter calma, pois a seguir à tempestade virá a bonança! O Pessimista, por sua vez, deixa de acreditar na independência soberana do estado português e pira-se para a China, um país que respeita imenso os direitos humanos, ganha-se 10 vezes mais que em Portugal e só se trabalha 8 horas por cada meio-dia de trabalho. Por último, o realista. Este terá que olhar para trás, não para ganhar motivação para ser optimista, mas para perceber os erros cometidos e não deixar que os outros façam o nosso trabalho por nós. Que trabalho? O dever de cidadania! Esta sim, está em crise linear, com uma correlação fortemente negativa com a variável tempo. A par dos direitos de cidadão, deve emergir o dever de cidadão, no qual todos nós devemos ser actores políticos, mesmo que apartidários. Uma democracia participativa só faz sentido se cada um de nós, com o seu contributo, for capaz de ajudar na definição de um rumo comum. Para quê democracia, se nós cidadãos não queremos decidir?
O realista jamais poderá desculpar-se com factores externos. No máximo, estes poderão ser cúmplices das nossas fraquezas. Uma pneumonia subsequente de um dia de chuva nunca é causada por esta, mas pela falta de um factor interno (guarda-chuva). Neste caso, o pessimista sabia que um dia morreria de pneumonia e guarda-chuva para quê? O optimista tinha a certeza que conseguia passar entre as gotas da chuva. O realista, como estava em pleno inverno, sabia que algum dia choveria e preparou-se.
Só mais uma coisa: o tal filho da... (pi...pi...), o lad...(pi...pi...) foi eleito. Não se autoproclamou!!!!. Por isso, o culpado da má ou boa decisão não é o decisor político, é o cidadão!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Colocação de vedação na ponte

Hoje a Refer colocou 2 vedações no início e no final da ponte na chamada "passarela".
Dá um pouco mais de segurança, mas mesmo assim a ponte precisa de ser recuperada, pois está num estado lastimável.
Agora que o trânsito está cortado em cima da ponte, poderiam arranjar o piso que está uma vergonha...como se pode ver na foto é muito difícil passar a ponte sem meter o pé na poça!