terça-feira, 29 de novembro de 2005

SUBSCRIÇÃO PARA IDIOMA PORTUGUÊS NA ONU

Encontra-se em subscrição uma petição que tem por objectivo tornar oficial o idioma português na ONU, à semelhança do que já sucede com o Árabe, Chinês, Espanhol, Francês, Inglês e Russo. Enquanto português e herdeiro de um legado linguístico e cultural com quase nove séculos de existência, que ao longo da sua história teve o condão de espalhar-se pelos vários cantos do Mundo, creio que esta é uma iniciativa merecedora da atenção de todos nós: <http://www.petitiononline.com/AB5555/petition.html>

segunda-feira, 28 de novembro de 2005

O meu balanço desportivo - Folga

Neste fim-de-semana, e pelo facto do Campeonato Distrital Feminino de Futsal ser constituído por 9 equipas, foi a nossa vez de folgar. No próximo fim-de-semana o campeonato feminino faz uma pausa.
Quanto aos Séniores Masculinos, defrontaram em casa o Arguedeira num grande jogo de futsal. Qualquer equipa poderia ter saído vencedora. No entanto, face a alguns erros da equipa dos Unidos, foi vitosioso o Arguedeira por 7-4.

sexta-feira, 25 de novembro de 2005

A NECESSÁRIA REFORMA DO MODELO SOCIAL EUROPEU

Li atentamente e com prazer, como sempre, o último artigo publicado no NEGRELOS ON LINE pelo meu amigo JCOM. Estou de acordo com o que diz acerca da inflexibilidade dos sindicatos. Aliás, muitos sindicatos, no nosso e em outros países, continuam a ver o trabalho sindical pela cartilha marxista, da luta de classes. Daí que, de um modo geral, nas nações europeias, metade dos trabalhadores não sejam sindicalizados. Tal cartilha nada lhes diz, pois o por Marx chamado proletariado é quase inexistente e as classes médias maioritárias, incluindo-se nas mesmas inúmeros trabalhadores, especialmente operários, ao contrário das previsões do mesmo Marx e de Engels, no séc XIX (leia-se o Manifesto do Partido Comunista, daqueles dois autores, escrito em 1848, e comparem-se as previsões aí manifestadas com a evolução da sociedade). Para ousarmos enriquecer, receber melhores salários e pensões e sair da cauda da Europa, há que: aumentar a produtividade e a competitividade das empresas, apostar na qualidade do ensino, na formação profissional dos trabalhadores, na qualidade dos produtos e nas novas tecnologias, baixar os impostos, quer para investidores, quer para funcionários, para atrair capitais, na era da globalização. A experiência prova que é do factor capital, regulado pelo Estado de Direito Democrático, que melhora o factor trabalho. O resto é mera conversa utópica que só tem prejudicado os mais desfavorecidos da sociedade. Para pôr em prática tais políticas, dada a necessidade de cumprimento do PEC, é urgente reformar o modelo social europeu. O Estado-Providência, como foi concebido a seguir à II guerra mundial, está em crise, devido a factores como a baixa natalidade ou o envelhecimento da população. O Estado-Providência actual, aliás, beneficia mais quem não precisa que os mais pobres. As funções essenciais do Estado deverão ser as seguintes: assegurar o cumprimento da lei e da ordem pública, a defesa do território nacional, ter um carácter meramente supletivo na economia e, no plano social, fazer apenas o que não possa ser assegurado pelos privados, especialmente o voluntariado social. A saúde e a educação superior só deverão ser gratuitas ou tendencialmente gratuitas para quem não pode suportar os seus custos. Quem pode deverá pagar uma parte daqueles - o que, aliás, já acontece com o ensino superior, através das propinas - ou, no caso da saúde, fazer seguros que garantam o acesso dos seus subscritores à mesma. Num país pobre como o nosso, naturalmente que as seguradoras não estarão na disposição de pagar reformas pequenas. Até um determinado plafond (o actual, seis salários mínimos, penso ainda ser elevado, podendo, a prazo, baixar para os 4 ou 5 salários mínimos), os trabalhadores e empresários deverão descontar obrigatoriamente para a segurança social pública. A partir daí, os descontos deverão continuar a funcionar em regime de capitalização pública ou privada, mas há que dar incentivos fiscais aos cidadãos que optem pela última daquelas modalidades. Se estas medidas não forem tomadas, os impostos não baixarão, a economia não crescerá e não poderemos ver melhorar os nossos rendimentos. É preferível para as pessoas que podem, pagar as despesas nos termos acima ditos com a saúde ou o ensino dos filhos - não andam todos os dias no médico, nem têm toda a vida descendentes nas universidades - e pagar menos impostos, o que, por sua vez, originando maior crescimento económico lhes permitirá viver melhor que hoje, com serviços de fraca qualidade e impostos elevados, duplamente penalizadores dos trabalhadores. Por um lado, porque lhes saem do bolso. Por outro lado, porque afastam investimentos, aumentando o desemprego e empobrecendo os próprios empregados, que vêem o seu poder de compra cair. Se tais medidas não forem tomadas, continuaremos pobretes, mas pouco alegretes, pois é já visível uma certa depressão colectiva. O mesmo se pode dizer pela UE. Se não reformar o seu modelo social naqueles termos, não cumprirá nunca a Agenda de Lisboa e atrasar-se-á cada vez mais relativamente aos EUA ou ao Japão. Se há políticos visionários e com coragem para mudar de agulha, eis a questão.

PS: como podem ver os que me apoiam e os que me criticam em outros blogues, não deixei a blogosfera sampedrense. Aqui, sinto-me bem, num ambiente de camaradagem e pluralismo de ideias, onde todos assinamos o nome por baixo dos nossos escritos.

Carnaval de Negrelos - Vamos comentar, assinando

Julgo ser este um bom tema para finalmente extravazarmos a nossa opinião relativamente ao futuro do Carnaval de Negrelos. Lanço, por isso, um desafio a quem conhece de perto o Carnaval de Negrelos, mas também a quem quiser deixar-nos a sua visão, e deixar aqui a sua opinião quanto ao presente e futuro deste nosso evento anual. E mais, opine sobre o que deveria ser o Carnaval de Negrelos do futuro, em que moldes julga que ele deveria funcionar/apresentar-se.
Vamos tentar ajudar o evento debatendo, idealizando e opinando com uma cara (leia-se: assinando).

domingo, 20 de novembro de 2005

O meu balanço desportivo - Jornada 5

Novamente uma jornada próspera para os Unidos da Estação.
Desta vez duas goleadas dos escalões séniores. O Feminino ganhou 7-0 ao Benfica de Mortágua e o Masculino cilindrou o Ribeiradio por 15-0. Parabéns!! Estes resultados continuam a dar-nos as lideranças dos respectivos campeonatos distritais.
No que diz respeito ao meu jogo, boa vitória ante o Mortágua, que nos criou algumas dificuldades na 1a parte. Serenamente, fomos capazes de criar boas jogadas e a disposição táctica tem vindo a melhorar, dando claramente mais confiança. Assim, foi com naturalidade o evoluir do marcador. Contudo, ainda falhamos muito na finalização. Mas também neste capítulo estamos a evidenciar alguma evolução. De realçar o desempenho das jogadoras que estão a revelar motivação e rigor no desempenho táctico, ainda que com algumas falhas naturais para quem está ainda no início de época.
Avizinham-se agora dois embates difíceis com as actuais 2a e 3a classificadas, Fiais da Telha e Crasto, respectivamente. Mas ainda temos 2 semanas antes do jogo com o Fiais fora de casa. No próximo fim-de-semana folgamos e no seguinte não haverá jogos. Estaremos de certeza preparados.
Queria deixar escrito, como nota, que tenho estado surpreendido com a qualidade dos árbitros que tenho encontrado nos meus jogos e nos que fui assistir, isto do campeonato feminino. Têm estado à altura e têm demonstrado saber estar. Deixo este meu cumprimento aos árbitros nesta fase não tão positiva da arbitragem da Assoc. Fut. Viseu, pois não são muitos e os jogos são a mais. Não liguem ao que treinadores inexperientes e sem conhecimento proferem ou registam em certas publicações, que, em vez de dignificarem a modalidade e eles próprios, os condenam.
Como última nota, os Séniores Masculinos jogam no próximo sábado, pelas 18h no Pav. Municipal de S. Pedro do Sul, contra a equipa do Arguedeira. Mais um importante e excelente jogo em perspectiva. Comparece!!

sábado, 19 de novembro de 2005

MÃO-DE-OBRA E INTELIGÊNCIA BARATA

Todos nós queremos ganhar cada vez mais. É lógico que assim pensemos, por uma questão de pretensão de uma melhor qualidade de vida, nomeadamente se nos incluirmos no grupo daquelas que pensam que uma melhor qualidade devida é ter, por exemplo, um carro melhor que o do vizinho. Por exemplo, se perguntarmos a um sueco o que é ter qualidade de vida, provavelmente ele responderá que é ter uma boa qualidade do ar. Mais deixemos isto por agora, e voltemos ao assunto do ganhar mais, pois nós somos o que somos. Neste momento, nós passamos por uma crise. Mas o que é isso da crise?
É baixo crescimento, senão nulo, do PIB? É a alta taxa de desemprego? Por ventura, será isso tudo, até mesmo uma crise cultural. Mas o que me faz escrever estas linhas, é a posição dos sindicatos. Nada me opõe a eles, pois até defendo acerrimamente a sua existência, pois são vitais numa democracia. O que eu questiono, é a sua inflexibilidade nos tempos que correm. Sabem caros conterrâneos, Portugal encontra-se numa fase terrível. Porquê? Porque estamos a meio no ciclo de internacionalização do produto. O que é que isto quer dizer? É que, por um lado, não temos uma mão-de-obra barata, como tínhamos na década de oitenta, mas, por outro lado, porque não dominamos em termos tecnológicos. Ou seja, os países do oriente são mais competitivos que nós, tendo em conta o baixo custo do labor, e os países do ocidente são mais competitivos, porque dominam as tecnologias, podendo fazer a deslocalização. E temos um outro problema, os novos parceiros da UE, nomeadamente os de leste, tem uma inteligência mais barata que a nossa. O que isto quer dizer? Os quadros superiores, bem formados, ganham muito menos que os nossos. É neste ponto que os sindicatos terão que ter alguma flexibilidade e paciência para compreender a nossa situação macroeconómica. Deverão compreender que o aumento dos ordenados tem uma correlação positiva com o aumento do desemprego. Para leigos, isto quer dizer que, podemos hoje exigir altos aumentos. Mas implicará o encerramento de muitas empresas, com o consequente aumento do desemprego. O que eu estou a falar não é em inacção dos sindicatos. Estou apenas a pedir flexibilidade.

quinta-feira, 17 de novembro de 2005

Em Breve - O destino do Carnaval de Negrelos

Em breve irei publicar um artigo sobre a situação do Carnaval de Negrelos. Será uma opinião pessoal, sustentada no que ele simboliza para mim e para a aldeia. Irei, portanto, desabafar e projectar um futuro próximo sobre uma das cabeças de cartaz em termos de actividades culturais da nossa região.

domingo, 13 de novembro de 2005

O meu balanço desportivo - Jornada 4

Este fim-de-semana foi em grande para os Unidos da Estação!!
Duas vitórias das equipas séniores (masculinos e femininos) traduzem-se nos primeiros lugares dos respectivos campeonatos distritais.
Começando pelo meu jogo, ganhámos 4-2 ao Tabuaço num jogo muito difícil. Mais uma vez pecámos na finalização, mas a equipa do Tabuaço foi uma agradável surpresa pela qualidade demonstrada em termos técnicos e tácticos. Daí que a vitória tenha tido um outro valor. Estivemos por duas vezes na frente do marcador, mas por duas vezes nos deixámos surpreender. No entanto, mais uma vez na 2a parte, e com um rigor que tenho de enaltecer na minha equipa, fizemos o resultado final. Difícil, mas com o objectivo cumprido: ganhar mais um jogo e atingir o 1º lugar isolados. Parabéns às jogadoras, pois o mérito é delas.
No que diz respeito à equipa sénior masculina, mas que grande jogo fizeram este fim-de-semana! Defrontaram o até então 1º classificado e mostraram que estão a merecer a posição que ocupam. Foi sem dúvida uma demonstração de qualidade perante um adversário muito bom e com boa circulação de bola. Daí que a vitória mereça também um destaque.
Que este seja o início de um cíclo de óptimos fins-de-semana para os Unidos da Estação!
Próximo fim-de-semana: Feminino - U. Estação vs Mortágua, Sábado 19/11, 15h Pav. Municipal S.Pedro do Sul; Masculino - Ribeiradio vs U. Estação.

sábado, 5 de novembro de 2005

O meu balanço desportivo - Jornada 3

No jogo desta jornada enfrentámos a A.F.S. Viseu e vencemos. Resultado? 5-2! Começamos a perder, mas conseguimos por duas vezes igualar. Na 2a parte, a equipa mostrou-se mais calma e marcámos mais 3 golos. Resumindo, tal como previa, bastou elas estarem motivadas e quererem ganhar. Mas admito que não foi fácil. Essencialmente, falhámos na concretização. Na próxima ronda deslocamo-nos no domingo a Tabuaço. Esta equipa participa pela primeira vez e tem feito bons resultados. Mas vamos para um bom resultado.
Quanto aos Unidos em séniores masculinos, outra vitória, desta vez ante o Mundão. 6-3 foi o resultado final. Na próxima jornada vai ser a recepção ao líder do campeonato, o S. Martinho de Mouros. Um excelente jogo em perspectiva.

quinta-feira, 3 de novembro de 2005

DIAS DE TODOS OS SANTOS E DE FIEIS DEFUNTOS, DIAS DE TRISTEZA?

A vida é a infância da nossa imortalidade
Goethe

Nos dias de todos os santos e de fieis defuntos homenageamos os nossos
familiares e amigos que partiram para o Além. São vistos como dias tristes,
pois recordamos aqueles que nos deixaram gratas recordações na memória e não
voltámos a ver.
Por outro lado, como dizia um intelectual já falecido, Vitor Cunha Rego,
temos medo de enfrentar a morte.
Que se ame a vida é das atitudes mais normais do ser humano. No entanto, a
morte virá um dia e não deverá ser temida pelos crentes, pois constitui a
passagem para a vida eterna, onde a "sociedade perfeita" existirá e não
será a utopia terrena de quem nela acredita, dada a imperfeição do ser
humano.
Recordemos os que nos são queridos, nestes dias, mas sem tristeza, pois
como dizia o poeta alemão Goethe, "a vida é a infância da nossa
imortalidade". Resta a esperança de na "idade adulta da imortalidade"
reencontrarmos aqueles e juntos vivermos num mundo de amor e reconciliação
totalmente diferente deste "mundo imundo" de que falava Vinicius de Moraes.

quarta-feira, 2 de novembro de 2005

O meu balanço desportivo - Jornada 2

Passou o fim-de-semana e com ele mais uma jornada de futsal.
O meu grupo de trabalho - equipa feminina - teve uma estreia auspiciosa, mas totalmente merecedora, pelo trabalho feito durante o jogo. Ganhámos 13-1, mas no relatório do árbitro (é o que conta: "o árbitro nunca se engana") indica 12-1. De qualquer forma, o resultado foi o espelho de uma equipa a quem tenho de dar os parabéns pelo trabalho e aplicação que demonstraram. Quase não tiveram falhas, havendo, no entanto, aspectos a corrigir. Mas acredito que se conseguirem apresentar-se assim em todos os jogos, vamos criar muitas dificuldades às equipas candidatas ao título distrital.
Próximo jogo será no próximo sábado às 15h no Pav. Municipal de S. Pedro do Sul contra a AFS Viseu. Este será um jogo especial e difícil. Mas acredito novamente que me bastará ter as jogadoras motivadas. Tudo depende da capacidade delas em querer ganhar.
Quanto ao masculino, de vento em poupa. Mais uma vitória frente à Casa Benfica de Castro Daire. Tudo demonstram que a derrota na 1a jornada não foi mais que um percalço. Parabéns!
Próxima jornada será com o GDR Mundão.